Que mágica tens a tua música,
Que a minha não consegues alcançar?
Sortes que te banhas;
E em mim a seca!
A verdade estipulada
Sanguinária, parasita;
Tu não tens nada a mais
Eu vivi mais, corri atrás;
Que vento lhe traz?
Oh cobra de dentes finos...
A sua suavidade sei imitar;
E subo mais alto que sobes;
Componho chorando e rindo
E tu por onde andas seguindo?
Qualé o segredo que não me desce,
O segredo que te engrandece?
Eu exploro mais veias e virilhas
nem tens sentido sua vida mal vivida
Corrida...!
Eu constante destruída
Por sua injustiça.
Corroída...!
Eu correndo atrás para ser descoberta
E tu encobertas por talentos não merecidos
Mas quem sou eu para lhe julgar?
Alguém que vive a se moldar...
Se readaptar...
Para a sociedade "puramente" lhe aceitar.
Mas algo tem que haver
Afinal,
Tua música é ouvida por milhões
E a minha lida sem refrões!
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