15/04/2012

Guerra e Paz (Cândido Portinari)

Existem fatores regrados
que representam duas coisas distintas
de modos iguais
de forma que as lagrimas escorrem
na guerra e paz
onde na guerra chove
por falta de sinais vitais
há sorrisos onde se acha paz
As pessoas clamam
por filhos comidos pela guerra
já na paz se recompõem
pois a vida foi restituída

Onde o homem nu , esconde o rosto
e ele mesmo refaz olhos vazios em plena guerra
se veste com o sorriso
e de paixão o seu olhar se entrega na paz

A guerra era como a paz
mas não eram apenas peso e metros
eram a arte de viver e morrer vivendo

Sórdida e sorrateira a guerra
orienta a paz
porque mesmo vendo todos os dias
a guerra e nunca a paz
eramos surpreendidos pela guerra

Era como se nunca
havíamos visto lagrimas
e a paz era obvia
mas realmente veem isso?
Vemos sorrisos todos os dias
mas isso não é paz
Olhe nos olhos vazios
e verás que os olhares
só refletem uma vida sem anda
que é como a guerra
já quando os olhos se preencherem pode ser tarde demais
para se ter paz!

Humanismo

Fui lutar pelos pobres
os mesmos que roubaram
a riqueza do meu amor
quando volto de uma viagem sanguinária
me deparo com mãos sujas de vermelho
As mesmas mãos que me moldavam

Encontrei o meu amor e os frutos dele
jogado na terra, decapitados
a raiva deu base a insanidade
o sangue que havia no chão e na mão
agora saia pelos meus olhos
segurei em meus braços o amor gelados
e olhei nos olhos fechados

Determinado eu iria fazer
cada imundo pagar
pelo sangue derramado

Ajoelhem- se tolos
podem matar a vida
mas o amor; NUNCA

Beijem a mão decepada
e amam quem você julgaram
Coroei a morte
como a dona de vocês
vá ao encontro da morte
mas não passaram pelo mesmo caminho
que o a amor!

A vida pelo sonho

Era fácil escolher
entre o fácil e o radical
o radical tinha futuro
trouxa, sustentável e seguinte
já o fácil é viver
pelo sonho
correr não porque tem pernas
e sim para chegar mais rápido
respirar sonho
é viver.

Sabe que eu sei que as pessoas
iram me pisotear, me corroer e me julgar
vão frustar meus sonhos
e cegos os olhos brilhantes
Vivendo com a coragem entuchada
pela boca
realidade que foge da lagrima
e era simples
Eu não gostava de viver pelo sonho
mas era inevitável
era doce demais para abrir mão .

Mas o doce estava me intoxicando
e eu estava sem cor e sem vida
mas era só porque
me obrigaram a viver o racional
No entanto eu já gritei e avisei
EU NÃO ABRO MÃO DO MEU SONHO
nem que isso custe o meu futuro
o meu sustento
e meus sorrisos

Sou apenas um poeta
morrendo sozinho
mas rindo
porque vivo o sonho!

13/04/2012

O apagador

Engole aquelas letras
destruindo palavras
a criatividade estava apagada
mas a poesia estava em minhas mãos
Azul, retangulares e inativo
Pois não era o que eu via
imagine a tristeza desse apagador
engolir as palavras, ouvir o que se é dito
e não aprender nada

Sofria ele mudo
estranho, eu iria ser um apagador!
imagine o que ela já viu
leu poesias sem saber ler
apagou besteira sem rir
e ouviu a historia sem ter ouvidos

Estou na duvida. Ser ou não ser
ser quieto e saber
ou gritar para aprender

"O apagador na mão do professor."
ou a historia segurada pelo historiador.

06/04/2012

Soneto Poético

Adoro quando ri erguendo o ombro
Amo quando sorri engolindo o choro
é tão sutil e leve
que o tempo me esquece

Eu aprendi a sorrir para o amor
e você a sorrir me ensinou
Sou consumida pelo seu olhar
que engole as palavras e começa a me devorar

Como brisa sua voz me leva
os detalhes de gestos e manias
como tampas o sorriso e chorar de maneira quieta

Pois é, tem tudo para ser meu
Era a minha sensibilidade poética
te representando em linhas retas.

02/04/2012

Peça dramática engraçada.

Era uma peça, quieta
onde o riso era dos autores
pois a peça se alimentava de experiencia
Comia aplausos
Não, engolia!
Onde havia risos no rosto alheio

Sagas os atores aplaudimos de pé
a peça da vida da gente
arrancava risos dos políticos
mas quem sorria de verdade
era o povo que cada dia sobrevivia
a hipocrisia nada, dos ladroes de gravata.

Soneto Prometido

Prometeu nunca mais se apaixonar,não foi?
Prometeu nunca mais sorrir com o mesmo sorriso
Prometeu nunca mais aquecer a alma com o coração
Prometeu nunca mais estar presente na vida de gente ausente!

Cansou de sofrer por lagrimas falsas, não foi?
Cansou de sofrer por um amor mal visto
Cansou de sofrer por ter um mar de solidão
Cansou de sofrer por aquele sangue quente!

Mas a vida não é assim, sabia?
Onde um dia você sorri outro você chora
Porque a vida é um céu onde faz sol e chove!

Mas onde quer que esteja eu estarei la, sabia?
Onde a vida chovia agora faz sol na hora
Porque sangrar por alguém insensato não vale!

Os sonhos vão morrer como o Hou-Hou-Hou!

E na infância se ouvia o Hou-Hou-Hou
que alimentava as crianças
no natal viciadas
onde os pais não percebiam
muito menos as crianças
que aquilo era uma fantasia mal estruturada
era só mais um sonho que se quebraria

Olha como a hipocrisia está
o Hou-Hou-Hou existe ate a gente adulto virar
 e os sonhos de viver pelo que se sabe,
 vão morrer
quando a esperança faltar?

O sol já vem.

Quando os olhos queria ver, eu os fechei
Quando as palavras quiseram dizer, eu as calei
porque eu vivia o silencio quieto
onde só se ouvia a chuva que do céu caia
Sentada no chão
pregada no vasto preto
lagrimas eu chorava
mas pensando no sorrir eu ria
sabendo que amanha sol faria.

Romeu e Emma

O seu olhar pouco falava
mas me iluminava
e conduzia o claro negro perdido
e num sussurro
o meu coração se encheu de um vazio amor
um ardente frio romance
onde eu era Romeu que morria por um amor visto errado
e você Emma que eu amava escondida.

O anjo era meu?!

Invadi um rebanho de duas mil cabeças
mas entre todas elas eu te escolhi
não porque era mais bonita
e nem pelo seu jeito de andar
e sim por seu sorriso e seu olhar

Era um rebanho de anjos e rosas
onde as flores brotavam nas asas
onde a vida estava na rosa
onde a pequena seria a maior
onde o sorriso era meu
e a flor sua
onde o anjo á de ser meu
e você era o anjo
Então o anjo era meu?!

O coração

Você na minha frente
a poesia na mão
e ao olhar você o meu coração
acelera de tal forma que a respiração se afoba
Quando pós a mão em meu cabelo
as batidas diminuíram
mas ainda eu as ouvia a quilômetros
e quando você sorria
o coração se guardava na gaiola
diminuindo ainda mais seu batimento
e enquanto você recitava esse poema
meu coração parou
olha que lindo
um poeta morreu porque amou
Ou quase
porque você um beijou roubou
e a aceleração de novo começou.

Eu estava...

Estava parada vendo a vida andar,
melhor corria.
Porque era do passado essa
e o futuro embutido pelo visto.
Sorria pra mim, mas la fora chovia anis
Plantei a muito tempo
mas só agora a vida deu de volta o meu riso.