21/08/2013

Complicado demais a complexidade do vazio.

O que a liberdade nos reserva?
O que tem do outro lado da janela?
Por quanto tempo vou ter a minha vida vazia?
Preciso me completar,
Me encher.
Entender, compreender, saber, viver.

O sorriso em uma vida sem sentido é um perdido.
A vida no sorriso sem sentido chega a ser ganho.

Qual é a complexidade que há,
Para eu me achar tão puramente neutra em meio á sociedade básica...

À noite me liberta,
Mas quando eu abro os olhos
Tudo se esfarela, some, esquece.
Não me pertencendo mais.

Quantas mentiras terei que contar
Quando eu acordar e descobrir que tudo se foi?

Sou fraca demais para não viver,
Mas forte demais para não morrer.
OU
Sou forte demais para não viver,
Mas fraca demais para não morrer.

Me questiono tanto
Dói pensar, me ver tão incompleta
Quem sou eu afinal?
Alguém que respira e observa,
Mas nada absorve e delibera.

Eu quero correr!
Mas antes preciso aprender a andar.
Eu só queria a simplicidade da mente alheia.
Ser normal!
Uma beata da fazenda,
ou uma ocupada da cidade.
Não esse projeto de poeta jogado;
Poeta viciado;
Um poeta dolorosamente complicado!

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