A verdade é que o tempo não cura nada!
Só nos deixa mais velhos...
A velhice nos desgasta até alcançarmos a desistência!
A frieza toma nosso nome, já não somos mais os mesmos...
Mas eu sempre serei parte do que desejei ser... (Ou ter)
Ainda sonharei com o seu rosto,
E em minha cabeça vazia e solitária,
Você ainda está lá!
Com a mesma beleza de sempre...
Seremos só eu e você. (Dentro do meu imaginar.)
O ponteiro continua a andar...
E as pessoas vivem à desperdiça-lo com "olás",
Ficam apenas o vendo rodar,
Até ver a hora de se despedir! (Não sabem quanto um adeus pode custar)
Elas envelheceram e se esqueceram,
Desistiram de ver o rosto que mais desejaram ter ao longo dos anos.
(Se perderam)
Já não tocam mais neste assunto...
Ele ainda as corrói mesmo com tanto tempo.
Elas temem que o tempo leve as memórias que deixaram de viver!
Medo de que levem o amor que nunca tiveram!
O mesmo, que não tiveram por medo do tempo.
Medo do que o tempo faria com ele!
Mas o que não fizeram com ele por medo?
Elas pensam sobre isso o tempo todo. (Se corroem sem pestanejar)
E nunca perceberam que o tempo sempre esteve lá.
É o medo que destrói o amor!
O tempo só lhe dá medo...
Cabe à você ser covarde ou amado.
