28/10/2014

Sociologia Tendenciosa

Confesso professora que estou cansada, mas esclareço, de política eu não me canso, o que me cansa e desgasta é este assunto: corrupção (não me entenda mal, eu não sou omissa ou desinteressada). A democracia republicana é brilhante, de fato poder escolher quem te representa é maravilhoso, digno e libertador (no caso do Brasil, por causa dessa democracia obrigatória, é impossível não se envolver com política). Pensando bem, no final, só temos esse toque democrático em nossas vidas, afinal as coisas que te representam como um todo, você não escolhe (querendo você ou não), como por exemplo, família, aparência, sociedade, entre outros deuses que moldam a representação humana. Mas a corrupção e a omissão humana (de gente estagnada e acomodada) tiraram o brilho e a majestade do poder de exercer a liberdade de expressão ao escolher um líder.


A omissão desse povo desinteressado gera milhares de consequências, para o Brasil no caso, gera as situações deploráveis que se encontram na saúde, educação e segurança. Ao não buscarem conhecimento sobre as obras do político a ser escolhido, acabam elegendo qualquer animal, em alguns casos, literalmente. E isso prejudica a sociedade como um todo, um eleitor omisso gera eleitos corruptos. Lógico que toda essa omissão vem de algum lugar, tirando a “elite branca” que escolhe se esconder por milhares de motivos (entre eles por não querem escolher entre o “sujo e o mal lavado”, outros por não enxergarem de fato que são prejudicados e ainda outras questões que não justificam nada,  apenas mostram a banalidade humana), existem aqueles que fazem parte do ciclo vicioso da burrice gerada por má formação escolar, onde o eleitor por inocência (gerada por falta de informação ou mentiras) escolhe um político bem afeiçoado e esse político não investe em educação e investe em coleiras, como as bolsas que sustentam esse país, mais uma vez não me entenda mal, eu não sou contra, acho ainda de grande genialidade os auxílios dados, mas o governo viu o quão bom era ver a população grata e satisfeita e fizeram disso moeda de troca e motivo de acomodação, mas também não podemos esquecer daquele eleitor, que sim, mama no governo, escolhendo os auxílios para não ter que virar auxiliar. A verdade é que todos são corruptos, eleitos e eleitores. Por fim, dentre mil consequências que o desinteresse humano pela política pode gerar, o que mais me assusta (e prejudica) é o ciclo da burrice, parafraseando Maquiavel, quando se ama o cativeiro não se vê motivos para sair dele.

27/10/2014

Mal sabia eu que doeria tanto esse fim!

Foi no final de novembro, você se lembra?
Ou foi final de outubro... Você sabe que eu sempre fui péssimo com datas!
Nos conhecemos de um jeito tão vulgar e hostil...
Eu era do tipo canalha,
E você do tipo desconfiada...

Passei um tempo sem perceber seu brilho e sorriso...
(e esse foi o maior erro da minha vida, ter perdido tanto tempo sem reconhecer sua majestade)
Você puxava o assunto e a minha orelha... Não deu mole!
Passamos nossa primeira madrugada juntos...
Brincando de nos conhecer!
Mas foi quando te encarei de fato,
Que eu me apaixonei... Em segredo, SEMPRE!
Nos entregamos ao café, nossa paixão em comum... Sacra bebida.

Você me ensinando mil truques para beber café,
Eu cheio de fé, te observei com vigor...
Ah que sorriso, meu amor.
Ah que cabelo moreno e sedoso.
Ah que voz suave e marrenta.

Foi ai que senti pela primeira vez,
A combinação perfeita...
Descobri o motivo da vida e da importância das coisas pequenas...
A junção do amor, do seu calor, do café, cigarro e seu perfume se misturando ao meu.

Então por causa de uma maturidade estúpida,
Nos atrasamos, amarramos os sentimentos e abraçamos a coerência do Não Agora.
Quanto tempo de vida perdemos ao achar que o tempo nos permitiria viver?
Mas então deu o final de dezembro, e em tão pouco tempo....
Eu já te amava mais que a mim...
Mal sabia eu que doeria tanto esse fim!

01/10/2014

Esse Meu Corpo

Estou com um problema sério, não estou aceitando meu corpo... Não sei se o espelho mente ou se conta verdades de um jeito tão duro, diferente das pessoas ele não me enrola, não elogia por obrigação, ele simplesmente diz NÃO. To evitando essa luta, mas existem batalhas que não podem ser evitadas, ou você mata ou você morre...

Ta ai uma coisa que não se precisa de beleza para acontecer, a morte. A morte é um tanto parecida com o espelho, ela não mente e não enrola. Não tem como fugir do NÃO dela, e a vida é como as pessoas, acontece por obrigação.

 Enfim, minha mente não está comprando meu corpo e o pior ela quer mesmo que se dane, não me deixa lutar contra infelicidade, ela diz que o corpo mente, que não se é preciso adorar o corpo quando se adora a mente, e o corpo fica parado, triste, sem falar nada vai ao espelho e o desgraçado diz tudo, mas a mente mantém o passo firme sobre a afirmação de que nada daquilo existe e que beleza acaba e que no final o que vale é o acumulo de momentos vividos e livros lidos.


Na verdade o problema não é a dureza das palavras do espelho e sim essa luta constante entre corpo e mente. Não sei quem está com a razão, nem sei se alguém tem razão...

No final, eu não sei quem mente, o corpo ou a própria mente...