As maquinas estão comendo
A inocência simplória da casa
Aquela casa em que vivi anos
A pequena casa velha amarela
Seu amarelo tem sido engolido
Pelo breu
A hipocrisia é apoiada
E a velha casa massacrada
Mutilada por impedir a evolução
Taxada de irracional
Fichada, calada , esmagada
A cinza que entra pela janela
O negro das sombras das casas empilhadas
E a casa continua a sorrir
A inocência da casa amarela
O branco sobrevive aos olhos nus.
E a casa velha amarela
Vive e revive a esperança
O passado simples e leve
Trás a esperança de vidas futuras
E revive das passadas
Saudade do amarelo
Agora, vejo só negro.
Saudade da inocência,
Agora só vejo sarcasmo
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