Quando ouço o zumbido
Quando sinto a coceira
Tudo saí de mim
Começo as me coçar de fora para dentro
Onde a pele se junta no vão das unhas
O vermelho no chão
O vermelho no lençol
O vermelho em meus dedos
Sabe o que me coça?
A ironia e o soco na cara
Trazidas pela sociedade
Falemos a verdade então
Hipócritas somos nós
De alimentar essa sociedade
Sujos somos nós
De não questionar o errado
O horizonte visto da janela
Já não vale mais nada
Por causa dessa fumaça introduzida nele
Sanguinários andamos pelas ruas
Pois ainda temos pernas
Mas eu sei
Que chegará o dia em que
Seremos calados
Membros cortados
E mesmo assim seremos chamados
De libertos
Ironia vista pelos nossos olhos cegos.
Quando sinto a coceira
Tudo saí de mim
Começo as me coçar de fora para dentro
Onde a pele se junta no vão das unhas
O vermelho no chão
O vermelho no lençol
O vermelho em meus dedos
Sabe o que me coça?
A ironia e o soco na cara
Trazidas pela sociedade
Falemos a verdade então
Hipócritas somos nós
De alimentar essa sociedade
Sujos somos nós
De não questionar o errado
O horizonte visto da janela
Já não vale mais nada
Por causa dessa fumaça introduzida nele
Sanguinários andamos pelas ruas
Pois ainda temos pernas
Mas eu sei
Que chegará o dia em que
Seremos calados
Membros cortados
E mesmo assim seremos chamados
De libertos
Ironia vista pelos nossos olhos cegos.
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