27/10/2011

Simplesmente Pó

A convivência está me matando
Me seguro em palavras
Pois minhas mãos estão enlouquecidas
A raiva virou sangue
Que escorre pelo rosto
E entra em minha boca

Fixo o lápis no papel
Pois as marcas deixadas aqui
Não irão se revelar indignadas

As costas nuas em plena chuva
As pedras caem no telhado de vidro
O silencio perturbador
Calada por obrigação

Meus olhos te corroem de tal maneira
que esta em pó
Pó que o vento leva

Mas você nunca vai embora,
Antes de me esfaquear.

Nenhum comentário:

Postar um comentário