02/02/2016

Eu Lua

Estava tudo escuro,
Você veio como o Sol,
Entrou pela porta!
Foi embora...
Levou a chave!
Fechou as janelas!
Tapou as frestas!

Toca-se o hino...
No silêncio, um grito!
Mas as vezes você vem,
Me deslumbra,
Me alimenta,
Mas não fica.

Eu Lua, afasto você Sol...
Mais uma vez,
Vai embora,
E será que volta?

Com precisão aparece,
Me poupa da morte...
Ou não, me consome!
Sem norte,
Quarto do pânico,
Casa viva.
Senzala mental.
Feito droga
Causou em mim esse efeito colateral.
Você é poesia!
E eu? Poeta banal.

Estou em cárcere privado dentro de mim, por ti.

- Dente de Leite-

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