Sinto saudade sim!
Mas não vive mais,
Não consome gás,
Não gera poesia,
Não dá alegria.
Deixa o rapaz em paz!
Viver entre as nuvens,
Com seus deslumbres,
Com sua alma leve,
Que já não se fere.
Chore aos gritos,
Ou quieta.
Na cama,
Ou na viela.
Na mansão,
Ou na favela.
Mas não perfure,
A camada da ferida
De gente querida
Que aceita a morte,
Como apenas mais um resort,
Para quem teve a sorte,
De morrer e ver,
A vida do alto sem se corromper.
Sem as mazelas da vida,
Sem as ruas corridas,
Sem as pessoas feridas,
Sem as mares de fel,
Deixe-o beber o mel!
Ele morreu jovem e santo!
Foi purificado,
E justificado.
Que ele descanse em paz,
O belo rapaz.
Sinto-me como algo que ficou para trás.
Mas nem todo pai que faz,
É o pai que estás.
Chora a menina,
A mãe,
A esposa,
A filha,
A irmã.
Chora o menino,
O filho,
O pai,
O talibã.
O rapaz jaz, deixe-o viver (morrer) em paz.
05/09/15
-L.B.O-
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ResponderExcluirUm dia há de passar, se Deus quiser! Até porque não há bem que sempre dure e nem MAL que não se acabe...
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