Tua pele é composta por um alfabeto novo,
Com letras únicas.
Formando palavras impronunciáveis,
Que constroem cada grama do teu corpo.
E quando os meus dedos a tocam
Ouve-se a singular sinfonia.
Então nos esquecemos do mundo
E de si.
Com as palavras da pele criamos um nó,
E assim entendemos que já somos um só.
Mesmo na correria do dia a dia
Ainda encontramos o amor,
Suportamos a dor,
Vivemos com vigor.
Ainda acreditamos na felicidade,
Na cumplicidade,
E quem diria
Ainda acreditamos na calmaria,
Na fidelidade,
E na rima.
A qual, só o encontro dos nossos corpos geraria.
No poema que fica do confronto dos nossos olhos.
Da sinfonia das nossas sílabas
E que haja audição,
Para entender a harmonia,
De ser um ser
Em calmaria
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