17/03/2014

Docemente amargo

A sua própria imperfeição te inquieta,
Não estar no poder,
Perder o controle, te vulgariza.
Pobre homem, se molda na desgraça alheia.

Sorri sordidamente pela falta de amor que causou,
Constituiu sua própria alienação.
Os homens a sua volta
Perdem membros por causa de sua pobre argumentação,
Mas quando há silêncio, você se corrói sozinho.

Nunca entenderei esta necessidade narcisista,
De mandar em si e nos outros.
Controlar todos os "piscar de olhos."
Não se cansa de controlar mais de uma vida?

Você deveria se acalmar!
Parar! Criar! Deixar estar!
Quando traz para a vida, amargura,
Ela pode nunca mais adoçar.